THALISON SOARES – THE PATH TO BLACK BELT PART 01

THALISON SOARES – THE PATH TO BLACK BELT PART 01

R$ 20,00 REAIS

EM PORTUGUES

Como um dos faixas coloridas mais bem-sucedidos do planeta, Thalison Soares revela como ele saiu da pobreza no Brasil para viajar pelo mundo e se tornar um dos lutadores mais conhecidos de sua geração.

A primeira parte de uma série de cinco partes, “The Path to Black Belt”, foi filmada ao longo de seis meses em quatro continentes diferentes e é o retrato de uma futura estrela em formação.

À medida que gerações de atletas de jiu-jitsu avançam juntas, geralmente há um competidor superior que se destaca como o futuro astro, algo garantido no próximo nível.

Nos últimos três anos, Thalison Soares, da PSPLB Cícero Costha, tem se mostrado intocável nas faixas azul, roxa e marrom.

Soares nasceu e foi criado na escaldante localidade de Manaus, uma cidade com mais de dois milhões de pessoas no estado do Amazonas, no norte do Brasil. Ele começou a treinar bjj aos 9 anos em um projeto social chamado SV Team após o convite de um amigo. Depois de algum tempo, ele teria que deixar Manaus para viver mais longe no estado do Amazonas com seu pai, e parou de treinar jiu jitsu. Depois que seu pai faleceu em 2010, Thalison, de 11 anos, retornou a Manaus para viver com sua mãe e retomou o treinamento no projeto social.

Depois de levar mais a sério o treinamento e a competição, Thalison percebeu que precisava fazer uma mudança. Os tempos eram difíceis em Manaus, ele não tinha dinheiro e teve que recorrer à venda de rifas para pagar as inscrições no torneio. Em 2014, como faixa-azul e aos 15 anos, Thalison se mudaria para São Paulo para treinar na lendária academia de Cícero. Agora morando a mais de 2.400 milhas de casa, Thalison tinha se dedicado totalmente para treinar com os melhores do mundo sob a orientação de Cícero.

“Foi muito difícil, eu era muito jovem, mudei para um lugar onde não conhecia ninguém. Não tinha amigos nem família. Não sabia cozinhar. Saí de Manaus com 200 reais (US$ 50). Aprendi a cozinhar com os outros atletas e serei eternamente grato por isso. Eu chorava todas as noites querendo voltar para casa, mas não tinha dinheiro para uma passagem. Um amigo me disse para esperar três meses até depois do Brasileiro, mas depois do Brasileiro eu não queria mais sair. Eu lutava quase todo fim de semana. Dormia na academia, na rodoviária, uma vez até dormi na rua. O processo foi longo e doloroso, mas me fortaleceu.”

Cícero começou a pagar Thalison para ajudar na academia e comprava almoço para ele e outros atletas. Ele também forneceu uma casa para Thalison e alguns dos outros competidores morarem. Eventualmente, após a fama que acompanhou seu título mundial de faixa azul de 2016, Thalison adquiriria vários patrocínios benéficos, mas o financiamento e o apoio de Cícero abriram caminho para que isso acontecesse.

“O Cícero me ajudou muito. Vim morar em São Paulo sem nada. Todo dia o Cícero me falava coisas boas, me incentivava a nunca desistir. Isso me ajudou muito, e me influenciou mentalmente.”