O termo “Defesa Pessoal” tem uma conotação negativa que já desde o início pode implicar fracasso para o indivíduo. O problema é que já reflecte que a pessoa é vítima de um acto violento ou uma agressão e que o praticante deve realizar uma acção defensiva.
Esta premissa de agir depois dos factos é a razão pela qual a maioria das pessoas são vítimas das acções do agressor e nunca se recuperam totalmente do ataque inicial ou do medo que provoca a situação.
A mulher não deve pôr-se à defensiva, deve ser consciente da sua situação e não desestimar ou ignorar possíveis ameaças. Ela deve ser pro-activa e ter a iniciativa e o ímpeto, forçando a confusão na mentalidade do atacante, para ter uma possibilidade de vantagem.
A “Auto-protecção Kyusho” é um processo de treino vital que trata das realidades de um ataque.
É um simples mas poderoso processo de treino que oferece aos indivíduos mais débeis, mais lentos, com mais idade ou menos agressivos, uma oportunidade contra o mais grande, mais forte ou mais agressivo atacante. Mediante o uso dos objectivos anatómicos mais débeis do corpo, em conjunção com as próprias acções e tendências naturais do corpo, podem proteger-se facilmente a si mesmas ou a outros, inclusivamente com as limitações do estresse e físicas quando a adrenalina se dispara. Mediante um trabalho gradual e progressivo com as suas próprias habilidades motoras grossas (em vez das técnicas de outros), para as mulheres, as suas possibilidades de vitória são eminentes.