Em 1914, Conde teve a oportunidade de viajar para o Brasil, chegando em Porto Alegre – RS onde fez as primeiras apresentações de suas técnicas, como parte de uma grande colônia de imigração japonesa. No Pará, estado da região norte do Brasil, tornou-se amigo de Gastão Gracie, empresário influente que ajudou Maeda a estabelecer-se.
Para demonstrar sua gratidão, Maeda prontificou-se a ensinar o judô (jiu-jitsu de Kano) a Carlos Gracie, filho mais velho de Gastão. Carlos aprendeu por alguns anos e, depois, passou seu conhecimento para os irmãos. No entanto, foi Hélio Gracie, o irmão mais novo de Carlos, quem foi o maior responsável pelo refinamento técnico da arte japonesa, o que o levou a ser conhecido como o “Criador do Jiu-Jitsu Brasileiro”. Em 1976, Rolls Gracie derrotou um mestre que propôs um desafio entre sua arte, o caratê, e o Jiu-Jitsu brasileiro.[4] No final da década de 1990, a família atingiu o grande público quando Rorion Gracie revolucionou o mundo das artes marciais ao criar o Ultimate Fighting Championship (UFC) o primeiro dos campeonatos de vale-tudo que depois ficaram conhecidos campeonatos de MMA (pt. Artes Marciais Mistas), nos quais lutaram e foram campeões Rickson, Royce, Royler, Renzo, Ralph, Ryan e Rodrigo. Kyra Gracie é a primeira mulher da família a competir ativamente na modalidade.